EDITORAGLOBAL

Originalmente publicado no jornal impresso ‘Di?rio de Pernambuco’, em 1944, o artigo opinativo de Gilberto Freyre ressalta a veracidade dram?tica, densidade dos fatos e hibridez entre fic??o e romance que h? em “Fogo Morto”, escrito por Jos? Lins do Rego. A atual 82? edi??o tamb?m inclui a opini?o de M?rio de Andrade, que destaca a import?ncia da obra para a literatura brasileira, e j? est? em pr?-venda pela Global Editora em parceria com Amazon. Tais ressalvas do pol?mata e um dos soci?logos mais importantes do Brasil, fazem com que o leitor compreenda que o livro n?o ? feito apenas de belas palavras, mas sim de um enredo forte e impuro e de modo intencional, j? que o autor ? um memorista do nordeste. Al?m disso, o texto tamb?m ressalta que a narrativa n?o ? pura fic??o, pois suas palavras s?o semelhantes a cr?nicas, hist?ria social e folclore. Sobre a obra em si, ? importante ressaltar que ela ? dividida em tr?s partes, cada uma dedicada a personagem espec?fico, que s?o descritas sob a perspectiva dos sertanejos: Jos? Amaro, o mestre seleiro que habita as terras pertencentes a ‘seu’ Lula, figura autorit?ria e protagonista da segunda parte do livro. Como terceiro e ?ltimo segmento, conhecemos Vitorino Carneiro de Cunha, que em “Fogo Morto” ? retratado como um homem sem recursos financeiros, perambulando a cavalo, mas que tenta enfrentar as dificuldades e injusti?as ? sua volta. O livro encerra o “ciclo da cana-de-a??car”, uma s?rie iniciada pelo escritor paraibano a partir do romance “Menino de Engenho” e “Doidinho”, que foram relan?ados pela Global.